A cada dia se multiplicam mais, estão famintos em busca de tampinhas... será que teremos tantas tampinhas assim para saciar a todos eles?
Escola de Educação Infantil presente na comunidade jeronimense há 59 anos, antes conhecida como a creche Casa da Criança. Atende alunos das 7h às 19h. Escola ampla e segura, tendo monitoramento por câmeras 24h. Possui segurança no portão para identificação dos usuários. Trabalha com a linha de pensamento pedagógico Waldorf, onde a essência é o convívio e a aprendizagem por exemplos e convivências compartilhadas entre todos.
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
O FIM DE MÊS PEDE UM BOM SOPÃO...
Berçário - Bumba-Bumbá ou Bumba-Meu-Boi
Boi Bumbá
A lenda do Boi que virou festa popular
A lenda do Boi Bumbá se passa em uma fazenda às margens do rio São Francisco, rio este que cruza as regiões norte e nordeste do nosso Brasil. Há diversas versões da lenda, que ganha contornos diferentes em cada região do país, mas o certo é a presença do Boi Bumbá é motivo de muita festa para aqueles que celebram esta lenda do Folclore Brasileiro.
Entre o norte e o nordeste do Brasil havia uma grande fazenda repleta de animais. Seu proprietário era um importante fazendeiro, dono de muitas terras. Ele tinha diversos empregados e cuidava dos animais da fazenda com toda dedicação.
Entre seus animais, havia um que chamava muita atenção. Um boi preto grande, de chifres reluzentes e muito vistoso.
Seus empregados tinham um carinho especial pelo animal, que era o preferido do fazendeiro.
Mas um dia, ele sentiu falta do seu animal predileto. Foi então que chamou seus empregados para procurarem o boi. Todos procuraram pelo pasto, celeiros e baias da fazenda, e nada do animal. Eles saíram por todos os lados.
Até que no terceiro dia, avistaram o boi nas margens do rio, muito doente, com febre alta e quase desfalecido.
Um dos empregados foi avisar o patrão, que desesperado foi correndo ver seu boi. Ele estava muito doente e com a garganta inflamada.
Um de seus empregados teve uma ideia, e arrancou em disparada para chamar o Pajé de uma tribo indígena ali da região.
Quando o Pajé chegou com os índios de sua tribo, evocou todos as suas entidades protetoras, lançando uma magia sobre o boi.
Neste momento, algo mágico aconteceu e o boi despertou completamente fantasiado, com uma estrela na testa e uma manta repleta de insígnias, medalhas e muitas fitas coloridas. Passou a dançar efusivamente, balançando a cabeça e o corpo com muita euforia.
O fazendeiro não se continha de tanta alegria e gritou:
– “Viva o Bumba meu boi”.
No dia seguinte, dia 30 de junho, ele organizou um grande desfile para seu boi, enfeitando toda a fazenda com bandeirinhas e fitas. Convidou seus empregados, o pajé e sua tribo em forma de agradecimento.
Eles tocaram zambumba, pandeiro, matracas e tambores noite afora, e o fazendeiro celebrou com muita festa a vida de seu querido boi.